segunda-feira, 30 de abril de 2018

FRÁGIL de David Greig vai a Sintra, ao Chão d’Oliva, 6ª, 4 e sábado, 5. No domingo 6, pelas 18h, O RAPAZ DE UCELLO de Jorge Silva Melo estreia na Fundação de Serralves. E na Biblioteca da INCM, na 2ª 7 de Maio, Manuel Wiborg e Jorge Silva Melo lêem GOMES LEAL. Continua a digressão de O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras. Estaremos em Évora a 11 e 12 de Maio. E na Casa Sommer, em Cascais, Lia Gama e Maria João Luís lêem HERBERTO HELDER no sábado 12 de Maio.



FRÁGIL de David Greig Tradução Pedro Marques Com Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

Em Sintra, no Chão de Oliva a 4 e 5 de Maio
Adoro ir ao centro. – Se alguma coisa me aborrece no sábado, no domingo ou na segunda – penso – não te preocupes – na terça vais ao centro.

David Greig, Os Acontecimentos
Frágil alista os espectadores numa comunidade de participantes, colocando-os cara a cara e responsabilizando-os por uma inflexível exigência ética perante o Outro. Através de Jack, a precariedade é colocada em primeiro plano. De facto, a peça termina com o seu destino ainda incerto, pois não abandonou o isqueiro. Através do seu comprometimento coral e colectivo no espectáculo, os membros da audiência podem vir a assumir a necessidade de responder ao “outro vulnerável”, e tomar responsabilidade pelas suas acções e compromissos políticos, como um passo para o alcance da mudança social.

Fotografia © Jorge Gonçalves


O RAPAZ DE UCELLO ou aquilo que nunca perguntei ao Álvaro Lapa de Jorge Silva Melo 
Com João Pedro Mamede e Jorge Silva Melo Luz Pedro Domingos
No Porto, no Auditório de Serralves, às 18h00
Não, Álvaro Lapa não era evasivo. Era penetrante. Respondia, hesitava pouco, falava baixinho, mantinha um silêncio que ninguém conseguiria interromper. Silêncios por vezes dolorosos.  Eu nem sempre entendia o que ele dizia de forma peremptória, eram "provérbios", dizia. Estive em sua casa em Leça três dias a fazer-lhe perguntas. Provavelmente por eu não ser do meio e por nos termos conhecido em longas tardes de cafés de Lisboa,  naqueles anos 64-66, meus primeiros anos de Faculdade, Lapa abriu-me a casa, até me deu as chaves para o caso de eu "amanhã" querer chegar mais cedo."Que linda camisola!", disse-lhe. Sorriu, aquele sorriso sempre triste que tinha. "Comprei-a para o filme." Confesso que adorava estar ali  sentado a olhar para ele, vê-lo, inteligente, feroz, agudo, acutilante, certeiro, frágil também. Era impossível não o olhar, era um íman. E fiz muitas perguntas, perguntas de leigo, perguntas apenas para ele poder falar, perguntas. E não lhe perguntei, pois foi, não lhe perguntei tanta coisa. Quem era esta sombra de adolescente que entreviu em Uccello ("a minha única referência clássica", terá dito), espelho, rasto? Que  ligação vai daqui ao Gombrowicz cujo Caderno fez... ao Villon das antigas neves?  Tantas perguntas que podia ter feito, que estupidez, o Lapa estava ali mesmo à minha frente e dispusera-se a isso. E não fiz mesmo a principal: o que é a Literatura, Álvaro?
Ficaremos sempre a perguntar-nos isso. Com o João Pedro Mamede, ator que admiro, queria remoer nesta coisa esquisita de estar diante de alguém que admiramos (e Lapa é admirável) e não ser capaz de lhe perguntar aquilo que quero saber, recear ser parvo.
Sim, é sobre aquilo que nunca perguntei ao Álvaro. É, mais uma vez, sobre Literatura.

JSM







A VOZ DOS POETAS
INCM/AU

E na Biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica, 135) vamos ler poesias de alguns poetas editados pela INCM. Porque gostamos de dar a voz aos poetas, voz alta.

Na Biblioteca da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 7 de Maio às 18h30
Gomes Leal por Jorge Silva Melo e Manuel Wiborg


O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras Tradução Luís Francisco Rebello Com Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

Em Évora, n’A Bruxa Teatro a 11 e 12 de Maio
Em Alverca, no Teatro Estúdio Ildefonso Valério a 26 de Maio

Quem foi esta mulher que assassinou a prima e dispersou os pedaços do cadáver pelo viadutos do caminho de ferro? A notícia tocou Marguerite Duras. E o facto de a criminosa nunca ter parado de fazer perguntas sobre o que fizera e porquê. "Quem é esta mulher?" chamou-se a primeira versão feita em Portugal deste texto seco, duro e frio.
O Interrogador Confessou ser a autora da morte da sua prima Marie-Thérèse Bousquet?
Claire É verdade.

Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa



EM VOZ ALTA 
os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos

Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.

Em Cascais, na Casa Sommer, 12 de Maio às 18h30
HERBERTO HELDER por Lia Gama e Maria João Luís

Fotografia ©
 Jorge Gonçalves




segunda-feira, 23 de abril de 2018

A 4 e 5 de Maio apresentamos FRÁGIL de David Greig em Sintra, no Chão d’Oliva. Já na Fundação Serralves, no domingo 6 de Maio, temos O RAPAZ DE UCELLO - OU AQUILO QUE NUNCA PERGUNTEI AO ÁLVARO LAPA de Jorge Silva Melo. E, na Casa da Cultura de Setúbal, a 26 de Abril, Manuel Wiborg e Jorge Silva Melo lêem GOMES LEAL.



FRÁGIL de David Greig Tradução Pedro Marques Com Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

Em Sobral de Monte Agraço, no CineTeatro Sobral a 28 de Abril
Em Sintra, no Chão de Oliva a 4 e 5 de Maio
Adoro ir ao centro. – Se alguma coisa me aborrece no sábado, no domingo ou na segunda – penso – não te preocupes – na terça vais ao centro.

David Greig, Os Acontecimentos
Frágil alista os espectadores numa comunidade de participantes, colocando-os cara a cara e responsabilizando-os por uma inflexível exigência ética perante o Outro. Através de Jack, a precariedade é colocada em primeiro plano. De facto, a peça termina com o seu destino ainda incerto, pois não abandonou o isqueiro. Através do seu comprometimento coral e colectivo no espectáculo, os membros da audiência podem vir a assumir a necessidade de responder ao “outro vulnerável”, e tomar responsabilidade pelas suas acções e compromissos políticos, como um passo para o alcance da mudança social.

Fotografia © Jorge Gonçalves


O RAPAZ DE UCELLO ou aquilo que nunca perguntei ao Álvaro Lapa de Jorge Silva Melo 
Com João Pedro Mamede Luz Pedro Domingos
No Porto, no Auditório de Serralves, 6 de Mai às 18h00
Não, Álvaro Lapa não era evasivo. Era penetrante. Respondia, hesitava pouco, falava baixinho, mantinha um silêncio que ninguém conseguiria interromper. Silêncios por vezes dolorosos.  Eu nem sempre entendia o que ele dizia de forma peremptória, eram "provérbios", dizia. Estive em sua casa em Leça três dias a fazer-lhe perguntas. Provavelmente por eu não ser do meio e por nos termos conhecido em longas tardes de cafés de Lisboa,  naqueles anos 64-66, meus primeiros anos de Faculdade, Lapa abriu-me a casa, até me deu as chaves para o caso de eu "amanhã" querer chegar mais cedo."Que linda camisola!", disse-lhe. Sorriu, aquele sorriso sempre triste que tinha. "Comprei-a para o filme." Confesso que adorava estar ali  sentado a olhar para ele, vê-lo, inteligente, feroz, agudo, acutilante, certeiro, frágil também. Era impossível não o olhar, era um íman. E fiz muitas perguntas, perguntas de leigo, perguntas apenas para ele poder falar, perguntas. E não lhe perguntei, pois foi, não lhe perguntei tanta coisa. Quem era esta sombra de adolescente que entreviu em Uccello ("a minha única referência clássica", terá dito), espelho, rasto? Que  ligação vai daqui ao Gombrowicz cujo Caderno fez... ao Villon das antigas neves?  Tantas perguntas que podia ter feito, que estupidez, o Lapa estava ali mesmo à minha frente e dispusera-se a isso. E não fiz mesmo a principal: o que é a Literatura, Álvaro?
Ficaremos sempre a perguntar-nos isso. Com o João Pedro Mamede, ator que admiro, queria remoer nesta coisa esquisita de estar diante de alguém que admiramos (e Lapa é admirável) e não ser capaz de lhe perguntar aquilo que quero saber, recear ser parvo.
Sim, é sobre aquilo que nunca perguntei ao Álvaro. É, mais uma vez, sobre Literatura.
JSM


EM VOZ ALTA 
os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos
Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.

Em Setúbal, na Casa da Cultura de Setúbal, 26 de Abril às 21h30
GOMES LEAL por Manuel Wiborg e  Jorge Silva Melo


Fotografia © Jorge Gonçalves


segunda-feira, 16 de abril de 2018

Esta semana estaremos nas Caldas da Rainha com O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras. Sexta 20 e sábado 21 de Abril. E em breve temos FRÁGIL de David Greig no Sobral de Monte Agraço, a 28 de Abril. E na quinta-feira, 26 de Abril, estaremos na Casa da Cultura de Setúbal: GOMES LEAL por Manuel Wiborg e Jorge Silva Melo, EM VOZ ALTA.



O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras Tradução Luís Francisco Rebello Com Isabel Muñoz CardosoJoão Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12
Nas Caldas da Rainha, no Teatro da Rainha de 20 a 21 de Abril, às 21h30
Reservas | 262 823 302

Quem foi esta mulher que assassinou a prima e dispersou os pedaços do cadáver pelo viadutos do caminho de ferro? A notícia tocou Marguerite Duras. E o facto de a criminosa nunca ter parado de fazer perguntas sobre o que fizera e porquê. "Quem é esta mulher?" chamou-se a primeira versão feita em Portugal deste texto seco, duro e frio.

O Interrogador Confessou ser a autora da morte da sua prima Marie-Thérèse Bousquet?
Claire É verdade.

Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa

Fotografia © Jorge Gonçalves


FRÁGIL de David Greig Tradução Pedro Marques Com Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Sobral de Monte Agraço, no CineTeatro Sobral, a 28 de Abril

Adoro ir ao centro. – Se alguma coisa me aborrece no sábado, no domingo ou na segunda – penso – não te preocupes – na terça vais ao centro.

David Greig, Os Acontecimentos
Fotografia © Jorge Gonçalves


EM VOZ ALTA 
os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos
 Artistas Unidos

Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.

Em Setúbal, na Casa da Cultura, 26 de Abril às 21h30 

GOMES LEAL por Manuel Wiborg Jorge Silva Melo

Fotografia © Jorge Gonçalves


segunda-feira, 9 de abril de 2018

Termina sábado O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras e DESENHOS COM COR de Daniel Fernandes. Até 14 de Abril. Já amanhã, terça 10, passa na Antena 2 UM TIRO NA CABEÇA de Pau Miró. E na sexta-feira, 13 de Abril, na Oficina Municipal do Teatro, em Coimbra, Lia Gama e Jorge Silva Melo lêem CAMILO PESSANHA. Já a 14 de Abril, sábado, na Casa Sommer em Cascais, Manuel Wiborg e Jorge Silva Melo lêem GOMES LEAL, EM VOZ ALTA.


O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras Tradução Luís Francisco Rebello Com Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 7 de Março a 14 de Abril
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

Quem foi esta mulher que assassinou a prima e dispersou os pedaços do cadáver pelo viadutos do caminho de ferro? A notícia tocou Marguerite Duras. E o facto de a criminosa nunca ter parado de fazer perguntas sobre o que fizera e porquê. "Quem é esta mulher?" chamou-se a primeira versão feita em Portugal deste texto seco, duro e frio.

O Interrogador Confessou ser a autora da morte da sua prima Marie-Thérèse Bousquet?
Claire É verdade.

Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa


DESENHOS COM COR de Daniel Fernandes

No Teatro da Politécnica de 7 de Março a 14 de Abril
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
APOIO Fundação Calouste Gulbenkian

Daniel Fernandes mostra trabalhos recentes, onde procedimentos exaustivos de sobreposição e rasura fazem deslocar os desenhos para um espaço partilhado com a pintura.


UM TIRO NA CABEÇA de Pau Miró

Com Andreia BentoVânia Rodrigues, Isabel Muñoz Cardoso e Pedro Carraca
Na Antena 2, Teatro Sem Fios a 10 de Abril às 19h00
Três mulheres. E a censura, pessoal ou pública. Uma jornalista incómoda que acaba de ser despedida. Uma vítima que só quer que o seu caso seja revelado. Um beco de onde ninguém pode sair. São os dias de hoje inventados por um dos mais atentos autores actuais, Pau Miró.

Fotografia 
© Jorge Gonçalves





EM VOZ ALTA 
os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos

Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.

Em Coimbra, na Oficina Municipal do Teatro, 13 de Abril às 21h30 
CAMILO PESSANHA
 por Lia Gama e Jorge Silva Melo

Em Cascais, na Casa Sommer, 14 de Abril às 18h30GOMES LEAL por Manuel Wiborg e Jorge Silva Melo


Fotografia © Jorge Gonçalves

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Últimas semanas de O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras e de DESENHOS COM COR de Daniel Fernandes. Só até 14 de Abril. E hoje na Biblioteca da INCM Luís Lucas e Jorge Silva Melo lêem ADOLFO CASAIS MONTEIRO.


O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras Tradução Luís Francisco Rebello Com Isabel Muñoz CardosoJoão Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 7 de Março a 14 de Abril
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

Quem foi esta mulher que assassinou a prima e dispersou os pedaços do cadáver pelo viadutos do caminho de ferro? A notícia tocou Marguerite Duras. E o facto de a criminosa nunca ter parado de fazer perguntas sobre o que fizera e porquê. "Quem é esta mulher?" chamou-se a primeira versão feita em Portugal deste texto seco, duro e frio.

O Interrogador Confessou ser a autora da morte da sua prima Marie-Thérèse Bousquet?
Claire É verdade.

Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa

Fotografia © Jorge Gonçalves


DESENHOS COM COR de Daniel Fernandes

No Teatro da Politécnica de 7 de Março a 14 de Abril
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
APOIO Fundação Calouste Gulbenkian

Daniel Fernandes mostra trabalhos recentes, onde procedimentos exaustivos de sobreposição e rasura fazem deslocar os desenhos para um espaço partilhado com a pintura.


EM VOZ ALTA
os nossos poetas
leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos
Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores com quem trabalho, eu gosto de poesia lida para várias pessoas, eu gosto de leituras de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.

Na Biblioteca da INCM, 2 de Abril às 18h30
ADOLFO CASAIS MONTEIRO por Luís Lucas e Jorge Silva Melo

P
róxima sessão:
Em Cascais, na Casa Sommer, 13 de Abril às 21h30 

CAMILO PESSANHA
 por Lia Gama Jorge Silva Melo

Fotografia © Jorge Gonçalves