terça-feira, 26 de abril de 2022

Esta 5ª apresentamos A CORAGEM DA MINHA MÃE de George Tabori nas Caldas da Rainha. De 5ª a Sáb no Teatro da Rainha às 21h30. A 3 de Maio poderá ouvir LUA AMARELA de David Greig no Teatro Sem Fios da Antena 2 às 19h00. E em breve apresentamos MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller no Teatro Nacional D. Maria II de 26 de Maio a 5 de Junho.

 


A CORAGEM DA MINHA MÃE de George Tabori Tradução Antonio Conde Com Pedro Carraca, Antónia Terrinha, Hélder Braz e vozes de Carla Bolito, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Jorge Silva Melo, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Caeiro e Tiago Matias Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Encenação Jorge Silva Melo M12

Nas Caldas da Rainha, no Teatro da Rainha de 28 a 30 de Abril
5ª a Sáb às 21h30

Oficial Alemão
 Eu, pessoalmente, sou vegetariano. É extraordinário, mas só de imaginar comer carne morta, repugna-me.
George Tabori, A Coragem da Minha Mãe

A improvável salvação da mãe de Tabori, por ele contada, aquando da deportação de 4.000 judeus de Budapeste para Auschwitz em Julho de 1944.


Reservas e Informações:
966 186 871/ comunicacao@teatrodarainha.pt
Segunda a Sexta das 9h às 18h

Fotografia ©  Jorge Gonçalves



LUA AMARELA de David Greig
Tradução Pedro Marques
Com Gonçalo Norton, Rita Rocha Silva, Paulo Pinto e Inês Pereira
Música Rui Rebelo
Direcção Pedro Carraca

Na Antena 2, a 3 de Maio de 2022

São dois adolescentes em fuga. Ela, Leila, é uma garota introvertida apaixonada por revistas de celebridades, ele o mais morto dos rapazes, sem  qualquer saída, numa cidade sem saída. E é uma balada, a balada de Lee e Leila.

Fotografia ©  Jorge Gonçalves



MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva, Joana BárciaAndré Loubet, Pedro Caeiro, Pedro Baptista, José Neves, Paula Mora, Tiago Matias, Rita Rocha Silva, Ana Amaral, António Simão, Hélder Braz e Joana Resende Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Luz Pedro Domingos Assistentes Nuno Gonçalo Rodrigues e Joana Resende Encenação Jorge Silva Melo Co-produção Artistas Unidos, TNDM, TNSJ M12

No Teatro Nacional D. Maria II de 26 Maio a 5 de Junho
4ª a Sáb às 19h | Dom às 16h

Happy  Tudo bem, miúdo. Vou mostrar-te a ti e a toda a gente que Willy Loman não morreu em vão. Ele tinha um sonho bom. O único sonho que vale a pena ter — ser o número um. Lutou muito, e agora hei-de consegui-lo por ele.
Arthur Miller, Morte de um Caixeiro Viajante

Estados Unidos, anos 40. Como pano de fundo o sonho americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos, esperanças e ilusões desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência e inutilidade do fracasso a derradeira violência.

É tão bom voltar àqueles autores que foram abrindo caminhos inesperados ao teatro. Fizemo-lo com Harold Pinter, fizemo-lo com Pirandello, fizemo-lo recentemente com Tennessee Williams. Tão bom passar uns tempos, uns anos, com o mesmo autor, ver-lhe os recursos, as obsessões, os segredos. E mostrar aos espectadores que o teatro se vai fazendo. Sim, somos herdeiros. Herdeiros daqueles que não se subjugaram a uma lógica do entretenimento nem se resumem a “eventos” e que obrigaram o palco a ser um lugar de conflito e pensamento. Agora, com Arthur Miller.

Jorge Silva Melo

Fotografia ©  Jorge Gonçalves


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