VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward Tradução José Maria Vieira Mendes Com Nuno Pardal, Rita Brütt, Pedro Caeiro, Américo Silva, Antónia Terrinha, Tiago Matias, Raquel Montenegro, Ana Amaral, Pedro Cruzeiro, Jefferson Oliveira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente Nuno Gonçalo Rodrigues e Noeli Kikuchi Encenação Jorge Silva Melo Coprodução: Artistas Unidos / SLTM / TNSJ M12
No São Luiz Teatro Municipal de 23 de Março a 10 de Abril
4ª a Sáb às 20h00 | Dom às 17h30
LEO Eu amo-te. Tu amas-me. Tu amas o Otto. Eu amo o Otto. O Otto ama-te. O Otto ama-me.
Noël Coward, Vida de Artistas
Noël Coward escreve Vida de Artistas para cumprir um pacto celebrado 11 anos antes entre o próprio e os seus dois amigos, Alfred Lunt e Lynn Fontanne. “Os Lunt”, como eram conhecidos, tornaram-se o mais celebrado casal do teatro na América mas, em 1921, quando Coward os visitou em Nova Iorque, estavam a começar a viver num alojamento barato para actores em dificuldades. Coward também ainda era relativamente desconhecido, mas partilhava com Lunt e Fontanne uma fome por fama e sucesso. A produção estreou na Broadway em 1933 e, depois, em Inglaterra, com imediato sucesso crítico e comercial, apesar das suas personagens amorais e da proclamada bissexualidade. Dela disse Coward: “Gostaram e detestaram, odiaram e admiraram, não sei se realmente a amaram. São criaturas superficiais, sobre-articuladas e amorais movidas pelo impacto das suas personalidades uns sobre os outros, são traças à volta da luz, incapazes de tolerar a escuridão solitária e igualmente incapazes de partilhar a luz sem colidirem constantemente, ferindo as asas uns dos outros.”
Escreve Jorge Silva Melo: “Ah, como eu gosto de Noël Coward. Como quem ‘não quer a coisa’, com um brilho único, anda connosco há quase um século, despistando, contrariando ideias feitas, na curva da História. Frívolo? Ou realmente profundo? Fantasista ou realmente realista? Olha: teatral, aposto.”
Fotografia © Jorge Gonçalves
PERTINHO DA TORRE EIFFEL de Abel Neves Com Fábio Costa e Marta Taveira Cenografia Fernando Mora Ramos Iluminação António Anunciação Música Augusto Lino Direcção de produção Ana Pereira Assistente de produção Beatriz Aurélio Montagem cenográfica Joel Pereira, António Anunciação, Sandra Teixeira e Lucas Keating Montagem de luz e som António Anunciação, Lucas Keating e Sandra Teixeira Operação de luz e som Lucas Keating Maquinaria de cena Sandra Teixeira Programa Henrique Manuel Bento Fialho Ilustração e design gráfico José Serrão Fotografia Margarida Araújo e Paulo Nuno Silva Comunicação e públicos Cibele Maçãs e Nuno Machado Secretariado geral Teresa Almeida Encenação Fernando Mora Ramos Produção Teatro da Rainha Duração 1h20 M12
No Teatro da Politécnica 21 a 23 Abril
5ª a Sáb às 19h00
JANA Há gente normal que é feliz.
Abel Neves, Pertinho da Torre Eiffel
«É normal um gajo ali parado sem saber ao que vai?», pergunta Jasmim logo no início de Pertinho da Torre Eiffel. A questão é dirigida a Jana, cuja presença notamos por lhe escutarmos a voz enquanto trauteia um fado. Assim começa esta peça de Abel Neves (n. 1956) Os actores Fábio Costa e Marta Taveira serão, respectivamente, Jasmim e Jana, o jovem casal urbano emparedado numa precariedade ao mesmo tempo material e amorosa, porque ambas as dimensões se interligam e se condicionam.
Pertinho da Torre Eiffel explora a instabilidade doméstica a partir de duas personagens fisicamente presentes e outras tantas ausentes, num jogo de interacções que excede aquilo que se vê. O visível assume pontos de vista diversos, desde logo, num cenário móvel que oferece diferentes ângulos de observação de uma relação amorosa em busca de equilíbrio na corda bamba existencial. Em cena, tudo parece vacilar e perder-se em hesitações inconsequentes. O que é um casal normal? Poderá a ruptura ser rotina? O que esperam da vida Jana e Jasmim? Têm sonhos? Ambições? São perguntas cujas respostas se estudam a partir de quadros proporcionalmente cómicos e melancólicos, como se estivéssemos a olhar para alguém que patina sem sair do mesmo lugar. Ou talvez como um daqueles globos de neve que os turistas compram para se sentirem Pertinho da Torre Eiffel.
Fotografia © Margarida Araújo
A CORAGEM DA MINHA MÃE de George Tabori Tradução Antonio Conde Com Pedro Carraca, Antónia Terrinha, Hélder Braz e vozes de Carla Bolito, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Jorge Silva Melo, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Caeiro e Tiago Matias Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Encenação Jorge Silva Melo M12
Nas Caldas da Rainha, no Teatro da Rainha de 28 a 30 de Abril
5ª a Sáb às 21h30
Oficial Alemão Eu, pessoalmente, sou vegetariano. É extraordinário, mas só de imaginar comer carne morta, repugna-me.
George Tabori, A Coragem da Minha Mãe
A improvável salvação da mãe de Tabori, por ele contada, aquando da deportação de 4.000 judeus de Budapeste para Auschwitz em Julho de 1944.
Reservas e Informações:
966 186 871/ comunicacao@teatrodarainha.pt
Segunda a Sexta das 9h às 18h
Fotografia © Jorge Gonçalves
Assinaturas Livrinhos de Teatro 2022
E voltamos. Em 2022, vamos publicar mais 10 volumes dos Livrinhos. Estamos a ver se conseguimos mais um para oferta aos assinantes como já fizemos com Enda Walsh e Thornton Wilder...
Não quer assinar? Não renova a assinatura?
São 55 euros pelos 10 envios (quatro remessas durante o ano).
E, se preferir levantar os seus livros no Teatro da Politécnica, oferecemos-lhe 1 bilhete para qualquer espectáculo dos Artistas Unidos no Teatro da Politécnica desse ano.
Pode assinar aqui.
Mais informações: asimao@artistasunidos.pt
A sair em 2022
JANEIRO
Nº 153 - Dimítris Dimitriádis – Obstrução e Outras peças
Nº 154 - Matías Feldman – Reflexos / Breve Relato Dominical
MARÇO
Nº 155 -Ödön Von Horváth – O Dia do Juizo / Para Cá e Para Lá
Nº 156 - Keiran Hurley e Gary McNair - Taco a Taco (oferta assinantes)
Nº 157 - Tennessee Williams – Comboio Madrugada
MAIO
Nº 158 – Silly Season - Prado de Fundo / Dols / Folle Epoque
Nº 159 – André Murraças – Cabaret Repórter X
Nº 160 – Ricardo Neves-Neves – A Reconquista de Olivença
SETEMBRO
Nº 161 – Béla Pintér – Os nossos segredos / A rainha dos Bolos
Nº 162 – Jon Fosse – Vento Forte
Nº 163 – Arne Lygre – Proximidade
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