PERTINHO DA TORRE EIFFEL de Abel Neves Com Fábio Costa e Marta Taveira Cenografia Fernando Mora Ramos Iluminação António Anunciação Música Augusto Lino Direcção de produção Ana Pereira Assistente de produção Beatriz Aurélio Montagem cenográfica Joel Pereira, António Anunciação, Sandra Teixeira e Lucas Keating Montagem de luz e som António Anunciação, Lucas Keating e Sandra Teixeira Operação de luz e som Lucas Keating Maquinaria de cena Sandra Teixeira Programa Henrique Manuel Bento Fialho Ilustração e design gráfico José Serrão Fotografia Margarida Araújo e Paulo Nuno Silva Comunicação e públicos Cibele Maçãs e Nuno Machado Secretariado geral Teresa Almeida Encenação Fernando Mora Ramos Produção Teatro da Rainha Duração 1h20 M12
No Teatro da Politécnica 21 a 23 Abril
5ª a Sáb às 19h00
JANA Há gente normal que é feliz.
Abel Neves, Pertinho da Torre Eiffel
«É normal um gajo ali parado sem saber ao que vai?», pergunta Jasmim logo no início de Pertinho da Torre Eiffel. A questão é dirigida a Jana, cuja presença notamos por lhe escutarmos a voz enquanto trauteia um fado. Assim começa esta peça de Abel Neves (n. 1956) Os actores Fábio Costa e Marta Taveira serão, respectivamente, Jasmim e Jana, o jovem casal urbano emparedado numa precariedade ao mesmo tempo material e amorosa, porque ambas as dimensões se interligam e se condicionam.
Pertinho da Torre Eiffel explora a instabilidade doméstica a partir de duas personagens fisicamente presentes e outras tantas ausentes, num jogo de interacções que excede aquilo que se vê. O visível assume pontos de vista diversos, desde logo, num cenário móvel que oferece diferentes ângulos de observação de uma relação amorosa em busca de equilíbrio na corda bamba existencial. Em cena, tudo parece vacilar e perder-se em hesitações inconsequentes. O que é um casal normal? Poderá a ruptura ser rotina? O que esperam da vida Jana e Jasmim? Têm sonhos? Ambições? São perguntas cujas respostas se estudam a partir de quadros proporcionalmente cómicos e melancólicos, como se estivéssemos a olhar para alguém que patina sem sair do mesmo lugar. Ou talvez como um daqueles globos de neve que os turistas compram para se sentirem Pertinho da Torre Eiffel.
Fotografia © Paulo Nuno Silva
A CORAGEM DA MINHA MÃE de George Tabori Tradução Antonio Conde Com Pedro Carraca, Antónia Terrinha, Hélder Braz e vozes de Carla Bolito, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Jorge Silva Melo, Nuno Gonçalo Rodrigues, Pedro Caeiro e Tiago Matias Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Encenação Jorge Silva Melo M12
Nas Caldas da Rainha, no Teatro da Rainha de 28 a 30 de Abril
5ª a Sáb às 21h30
Oficial Alemão Eu, pessoalmente, sou vegetariano. É extraordinário, mas só de imaginar comer carne morta, repugna-me.
George Tabori, A Coragem da Minha Mãe
A improvável salvação da mãe de Tabori, por ele contada, aquando da deportação de 4.000 judeus de Budapeste para Auschwitz em Julho de 1944.
Reservas e Informações:
966 186 871/ comunicacao@teatrodarainha.pt
Segunda a Sexta das 9h às 18h
Fotografia © Jorge Gonçalves
Homenagem Jorge Silva Melo - Entre o Cinema e o Teatro
25 e 30 de Abril
Cinema Medeia Nimas
25 de Abril às 12h00 - Silvestre de João César Monteiro
25 de Abril às 14h30 - António, um rapaz de Lisboa de Jorge Silva Melo
25 de Abril às 17h00 - Leituras de textos de Jorge Silva Melo + Conversa + “NUM PAÍS ONDE NÃO DEFENDEM OS MEUS DIREITOS EU NÃO QUERO VIVER” de /a partir de “Michael Kolhaas” de Heinrich von Kleist
25 de Abril às 20h30 - Agosto de Jorge Silva Melo
30 de Abril às 12h30 - E não se pode exterminá-lo? (Cenas de Karl Valentin) de Solveig Nordlund e Jorge Silva Melo
30 de Abril às 15h30 - Álvaro Lapa: A Literatura de Jorge Silva Melo
O Jorge cineasta, em AGOSTO (1988), ANTÓNIO, UM RAPAZ DE LISBOA (2002; que foi primeiro peça de teatro), e ÁLVARO LAPA: A LITERATURA (2008), um dos muitos filmes que fez sobre artistas, e que condensa as ideias que o levaram a fazê-los. O Jorge actor de cinema, em SILVESTRE (1981), de João César Monteiro. O Jorge encenador, e actor de teatro, em E NÃO SE PODE EXTERMINÁ-LO? (1979), de Karl Valentin, um dos grandes espectáculos da Cornucópia, que ele próprio filmou com Solveig Nordlung. O Jorge autor/leitor, numa leitura que realizou no LEFFEST, da sua peça NUM PAÍS ONDE NÃO DEFENDEM OS MEUS DIREITOS EU NÃO QUERO VIVER (1999), a partir do Michael Kolhaas de Heinrich von Kleist. O Jorge cronista, que escrevia muito sobre filmes, autores e actores, aqui lido pela voz de alguns dos seus amigos, entre eles os actores da sua companhia, Artistas Unidos. O Jorge abria-nos a vida. Guiados pelo seu trabalho, pela(s) sua(s) palavra(s), aqui estaremos de novo com ele. Vivendo o mais profundo prazer do cinema, do teatro, da leitura. Da vida. “A mesa está posta”. Celebremos o Jorge.
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