segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Hoje, pelas 18,30 estaremos na Biblioteca da Imprensa Nacional a ler poesia de Alberto de Lacerda. Até domingo, 25, prossegue O GRANDE DIA DA BATALHA no Teatro Nacional D. Maria II. No Teatro da Politécnica preparamo-nos para receber 9 ANOS DEPOIS a partir da ILÍADA dos AUÉÉÉU, de 13 a 17 de Fevereiro. E na 5ª 15 ante-estreia de FERNANDO LEMOS – como, não é retrato? de Jorge Silva Melo na Sala Polivalente da Colecção Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.



A VOZ DOS POETAS

INCM/AU


E na Biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica) vamos ler poesias de alguns poetas editados pela INCM. Porque gostamos de dar a voz aos poetas, voz alta.

2ª 5 de Fevereiro, 18h30: Alberto de Lacerda por Jorge Silva Melo e Nuno Gonçalo Rodrigues

Próxima sessão
2ª 2 de Abril, 18h30: Adolfo Casais Monteiro por Jorge Silva Melo e Luís Lucas

Fotografia © Jorge Gonçalves



O GRANDE DIA DA BATALHA variações sobre o ALBERGUE NOCTURNO de Máximo Gorki Com Vânia RodriguesPaula Mora, Rúben Gomes, Hugo Tourita, Figueira Cid, André Loubet, Gonçalo Carvalho, José NevesSimon FrankelRicardo AibéoInês Pereira, João Pedro MamedePedro BaptistaTiago MatiasGonçalo Egito, João Estima, Diana Narciso, Rita DelgadoMiguel Galamba e Sara Inês GiganteCenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Som André Pires Apoio Musical Rui Rebelo Luz Pedro Domingos Assistência de Encenação Nuno Gonçalo Rodrigues e Isabel Muñoz CardosoEncenação Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos Coprodução TNDMII

No Teatro Nacional D. Maria II de 18 de Janeiro a 25 de Fevereiro
4ª às 19h00 | 5ª a Sáb. às 21h | Dom. às 16h

São "os tristes, os vis, os oprimidos", escreveu Gomes Leal quando ouvia "os passos da Canalha" anunciando "O grande dia da Batalha". E que foi feito deles, abandonados pela industrialização, abandonados pela pós-industrialização, morrendo de drogas como outrora de tuberculose? Usámo-los para comprar a boa consciência dos nossos salões burgueses? E agora espantamo-nos ao vê-lo engrossar, como na Alemanha de 1933, as milícias de miseráveis que querem "restaurar a ordem", voltar atrás? "Pois foi, diz JSM, enxertei a minha perplexidade neste texto maior de Gorki, o que em 1901, assim abriu as cenas ao mundo colectivo, o que inventou o plano geral no teatro, o que fez soprar sobre os miseráveis um vento cálido de Primavera."

Luca Todos somos precisos para se fazer um mundo.

Jorge Silva Melo, O Grande Dia da Batalha

Fotografia © Jorge Gonçalves



9 ANOS DEPOIS a partir da Ilíada Com Beatriz Brás, Vânia Geraz, Sérgio Coragem, Jean Louis Silva, Joana Manaças, Filipe Velez, Miguel Cunha, João Santos, Frederico Barata e Tiago Velez Artista plástica Rosana Pereira Apoio ao desenho de luz Manel Abrantes Cartaz Filipe Andrade Produção AUÉÉÉU Apoio Fundação GDA M16

No Teatro da Politécnica de 13 a 17 de Fevereiro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

Partindo da relação dos homens com os deuses, deuses que observam do alto do Olimpo, concentrámo-nos na ideia de ver e de «fazer ver». Contemplar ou ser objecto de contemplação.
As perguntas de uma rádio disfuncional transformam-se em imagens projectadas de um «Mundo-Poema», num único take de cinema composto por detours de filmes. Mas no teatro tudo está exposto: ação e paixão tornam-se pouco discerníveis e já não se sabe quem vê e quem é visto, quem pinta e quem é pintado.

Fotografia © Alípio Padilha



FERNANDO LEMOS – como, não é retrato? de Jorge Silva Melo Com João Pedro Mamede Imagem José Luís Carvalhosa Som Armanda Carvalho Assistente de Imagem  Paulo Menezes Misturas Nuno Carvalho Montagem Miguel Aguiar Realização Jorge Silva Melo Produção Manuel João Águas/ Pedro Jordão Uma Produção Artistas Unidos/RTP Com o apoio da Fundação Gulbenkian (75min)

Na Sala Polivalente da Colecção Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian a 15 de Fevereiro, às 18h30
Entrada Livre

Começámos este filme em 2008... terminamos agora, entre Lisboa e São Paulo.
"Fui estudante, serralheiro, marceneiro, estofador, impressor de litografia, desenhador, publicitário, professor, pintor, fotógrafo, tocador de gaita, emigrante, exilado, director de museu, assessor de ministros, pesquisador, jornalista, poeta, júri de concursos....

.....conselheiro de pinacotecas, comissário de eventos internacionais, designer de feiras industriais, cenógrafo, pai de filhos, bolseiro, e tenho duas pátrias, uma que me fez e outra que me ajudo a fazer. Como se vê, sou mais um português à procura de coisa melhor." diz Fernando Lemos, artista que em 1953 deixou Lisboa rumo ao Brasil.


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