segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

E é já na 4ª 7 que estreamos O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras no Teatro da Politécnica. E inauguramos a exposição de Daniel Fernandes, DESENHOS COM COR. Na 6ª 2 de Março, Isabel Muñoz Cardoso e Jorge Silva Melo estarão n'O Teatrão em Coimbra a ler MORRO COMO PAÍS de Dimítris Dimitriádis e o Pedro Carraca em Évora a fazer FRÁGIL de David Greig.



O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras Tradução Luís Francisco Rebello Com Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No Teatro da Politécnica de 7 de Março a 14 de Abril
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h00 às 18h00)

Quem foi esta mulher que assassinou a prima e dispersou os pedaços do cadáver pelo viadutos do caminho de ferro? A notícia tocou Marguerite Duras. E o facto de a criminosa nunca ter parado de fazer perguntas sobre o que fizera e porquê. "Quem é esta mulher?" chamou-se a primeira versão feita em Portugal deste texto seco, duro e frio.

O Interrogador Confessou ser a autora da morte da sua prima Marie-Thérèse Bousquet?
Claire É verdade.

Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa

Fotografia © Jorge Gonçalves



DESENHOS COM COR de Daniel Fernandes

No Teatro da Politécnica de 7 de Março a 14 de Abril
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo
APOIO Fundação Calouste Gulbenkian

Daniel Fernandes mostra trabalhos recentes, onde procedimentos exaustivos de sobreposição e rasura fazem deslocar os desenhos para um espaço partilhado com a pintura.



MORRO COMO PAÍS de Dimítris Dimitriádis Tradução José António Costa Ideias Com Isabel Muñoz Cardoso e Jorge Silva Melo

Em Coimbra, n'O Teatrão, 2 de Março às 21h30

MORRO COMO PAÍS fala da morte de um território devastado pela guerra civil,pela corrupção política e pela subversão moral. Ampla discussão sobre temas como as violações dos direitos humanos, as ditaduras militares e civis.
Curto texto que, numa apoteose orgástica da palavra, nos dá a ler a morte física e espiritual de um país vencido (a Grécia da "ditadura dos coronéis"), figuração trágica (numa espécie de amálgama de todas as perversões e subversões) de uma outra morte muito mais radical, a de todos os valores da Humanidade e do próprio Homem.

Fotografia © Jorge Gonçalves


FRÁGIL de David Greig Tradução Pedro Marques Com Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

Em Évora, n'A Bruxa Teatro a 2 de Março às 21h30

Frágil
 alista os espectadores, responsabilizando-os por uma inflexível exigência ética perante o Outro. Com  Jack, a precariedade é colocada em primeiro plano. Através do seu comportamento coral, os espectadores podem vir a assumir a necessidade de responder ao “outro vulnerável”, e tomar responsabilidade pelas suas acções e compromissos políticos, como um passo para o alcance da mudança social.

Adoro ir ao centro. – Se alguma coisa me aborrece no sábado, no domingo ou na segunda – penso – não te preocupes – na terça vais ao centro.
David Greig, Frágil


Fotografia © Jorge Gonçalves
 

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