segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Em cena no S. Luiz Teatro Municipal: DO ALTO DA PONTE de Arthur Miller. Só até Domingo 27 de Janeiro. E O TEATRO DA AMANTE INGLESA vai estar em Aveiro, no Gretua. A 18 e 19 de Janeiro. No Teatro da Politécnica, no sábado 19, temos o lançamento do livro CONFIO-TE O MEU CORPO de Afonso Becerra de Becerreá. E preparamos a estreia de OS ALIENS de Annie Baker e a inauguração da exposição SANGUE BRANCO NA SOMBRA DO PRESENTE de Avelino de Sá. Voltamos a ler EM VOZ ALTA. Na Casa Sommer, POESIA ERÓTICA PORTUGUES por Manuel Wiborg e Luís Lucas, a 19 de Janeiro. Continuamos também A VOZ DOS POETAS na Biblioteca da INCM. Jorge Silva Melo lê Almeida Garrett a 21 de Janeiro.


DO ALTO DA PONTE de Arthur Miller Tradução Ana Raquel Fernandes e Rui Pina Coelho Com Américo Silva (Eddie), Joana Bárcia (Beatrice), Vânia Rodrigues (Catherine), António Simão (Alfieri),  Bruno Vicente (Marco), André Loubet (Rodolpho) Tiago Matias (Primeiro Agente), Hugo Tourita (Louis), Gonçalo Carvalho (Segundo Agente) João Estima (Mike), Hélder Braz (Sr. Lipari), Inês PereiraSara Inês Gigante (Sra. Lipari), Romeu Vala (Tony e Clandestino) e Miguel Galamba (Clandestino) Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Produção João Meireles Assistência de Encenação Nuno Gonçalo RodriguesInês Pereira Encenação Jorge Silva Melo M12
 
No S. Luiz Teatro Municipal de 10 a 27 de Janeiro de 2019
Em Faro, no Teatro das Figuras a 31 de Janeiro de 2019
No Teatro Municipal de Almada a 9 e 10 de Fevereiro de 2019
Em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi a 16 de Fevereiro de 2019
Em Viana do Castelo, no Teatro Municipal Sá de Miranda a 16 de Março de 2019

Catherine Diz-me uma coisa. Quer dizer, diz-me só isto, Rodolpho - ainda quererias casar comigo se afinal tivéssemos que ir viver para itália? Se tivesse que ser.
Rodolpho Quem está a perguntar. Tu ou ele?
Arthur Miller, Do Alto da Ponte

Um drama passional, um dilema moral, uma tragédia contemporânea? Nos portos de Nova Iorque, entre emigrantes italianos. A suspeição, o ciúme, a delação, a traição numa altura em que arranca a caça às bruxas do MacCarthismo. Que lei é esta que não respeita a lei de cada um? Quem são os vitoriosos, quais os derrotados? Depois de visitar com regularidade Harold Pinter (15 peças), Pirandello (2), Bertolt Brecht (3) e Tennessee Williams (4), os Artistas Unidos que dedicam particular atenção ao que se escreve agora, entregam-se desta vez ao teatro de Arthur Miller, descobrindo personagens escritos para eles. Traições, contradições, cegueira, leis antigas, leis e morte, sangue de gente pobre. Em palco, falar-se-á de emigrantes, de escolhas difíceis, dos anos 50, dos dias de hoje.





O TEATRO DA AMANTE INGLESA de Marguerite Duras Tradução Luís Francisco Rebello Com Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12
 
Em Aveiro, no GRETUA a 18 e 19 de Janeiro
No Cacém, no Auditório Municipal António Silva a 26 de Janeiro

Quem foi esta mulher que assassinou a prima e dispersou os pedaços do cadáver pelo viadutos do caminho de ferro? A notícia tocou Marguerite Duras. E o facto de a criminosa nunca ter parado de fazer perguntas sobre o que fizera e porquê. "Quem é esta mulher?" chamou-se a primeira versão feita em Portugal deste texto seco, duro e frio.

O Interrogador Confessou ser a autora da morte da sua prima Marie-Thérèse Bousquet?
Claire É verdade.
Marguerite Duras, O Teatro da Amante Inglesa




OS ALIENS de Annie Baker Tradução Mariana Maurício Com Afonso Lagarto, Pedro Baptista e Pedro Caeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Músicas e letras originais Michael Chernus, Patch Darragh e Erin Gann Direcção musical Rui Rebelo Assistência Inês Pereira e Pedro Baptista Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE
 
No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00

Estamos nas traseiras de um cafézito de província. Dir-se-ia que nada de importante pode acontecer aqui. Há um caixote do lixo à esquerda e outro à direita. E há três homens.
A peça que revelou Annie Baker, a autora de “O Cinema”.





Sangue Branco na Sombra do Presente de Avelino Sá

Apoio Galeria Fernando Santos
Curadoria Miguel von Hafe Pérez

No Teatro da Politécnica de 23 de Janeiro a 2 de Março
3ª a 6ª das 17h00 | Sáb. das 15h00 até ao final do espectáculo  

Percorrendo mais de duas décadas no trabalho de Avelino Sá (Santa Maria da Feira, 1961) a exposição sangue branco na sombra do presente reúne pinturas que põem em evidência um percurso singular, silencioso e incisivo. A pintura de Avelino Sá tem a urgência dos sem tempo e a sabedoria da palavra ecoante. Tal como Álvaro Lapa, que numa das poucas referências a artistas contemporâneos, considerou este autor nos anos noventa como alguém a destacar, este artista faz da palavra de autores como Paul Celan e Robert Walser morada permanente. O silêncio, a chamada para a morte, o insignificante e a impermanência, na senda da poesia oriental, são caminhos por vezes paralelos, noutros casos cruzados, que estas obras questionam em tensão permanente. Na sua maior parte encáusticas, nelas se privilegia um trabalho de ocultação e desocultação que se manifesta na luz buscada ou ofuscada que esta técnica permite tratar com artesanal e milenar sabedoria. Aí o artista trabalha um processo de inscrição da imagem ou da palavra, como fragmentos de realidade vivida. O branco é sangue, o presente é sombrio, porque não sabemos ouvir as palavras. Trata-se, então e acima de tudo, de um pungente exercício de memória crítica, num tempo em que a apreensão do passado se parece referir constantemente à efervescência de um ontem imediato.
Miguel Von Hafe Pérez




CONFIO-TE O MEU CORPO. A DRAMATURGIA PÓS-DRAMÁTICA de 




EM VOZ ALTA

os nossos poetas

leituras de poesia portuguesa pelos Artistas Unidos

Eu gosto de ler em voz alta, eu gosto de ouvir poesia lida pelos actores,elegíaca, irónica, sarcástica, magoada, nostálgica, determinada, voz clara na noite, voz obscura ao contrário do dia, gosto  de poesia, ver gente, sentir gente à volta das palavras suspensas do poeta.

Jorge Silva Melo
Em Cascais, na Casa Sommer, às 18h30

19 de Janeiro – Poesia erótica portuguesa (da antologia de Natália Correia) por Manuel Wiborg e Luís Lucas



 A VOZ DOS POETAS

INCM/AU
E na Biblioteca da Imprensa Nacional (Rua da Escola Politécnica, 135) vamos ler poesias de alguns poetas editados pela INCM. Porque gostamos de dar a voz aos poetas, voz alta.

Na Biblioteca da INCM, a 21 de Janeiro às 18h30

ALMEIDA GARRETT
por Jorge Silva Melo

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