Hoje em dia vou mais vezes ao teatro do que ao cinema.Tenho um velho amor pelo teatro, e cheguei a escrever umas pecinhas inspiradas em Pirandello quando tinha vinte anos.O texto e a interpretação ocupam o núcleo central da minha atracção.O repertório de uma companhia, ou de uma cidade, fornecem-me matéria de reflexão sobre o estado da arte e da sociedade.Por todas essas razões assisti com intensidade à primeira parte do espectáculo no CCB com alguns dos últimos textos de Harold Pinter.Comemoração é um encanto de coisas banais sobre gente fútil.
Nova Ordem Mundial, sobre a tortura, logo a seguir, como no «alinhamento» de um telejornal em que tudo se mistura em poucos minutos, é um soco no estômago.Abraço para o Jorge Silva Melo.
Por José Medeiros Ferreira no seu Córtex Frontal
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