quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Na 6ª 21 apresentamos VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward em Castelo Branco, no Cine-Teatro Avenida, às 21h30. Estaremos em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva na 5ª 3 de Novembro, às 21h30, e na Póvoa de Varzim, no Cine-Teatro Garret no Sáb 5 às 21h30. Poderá ouvir POE OU O CORVO de Fiama Hasse Pais Brandão na Antena 2 - Teatro Sem Fios, na 3ª 25 de Outubro. Também a 3 de Novembro estreamos PROXIMIDADE de Arne Lygre. É só reservar!

 


VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward 

Tradução José Maria Vieira Mendes Com Nuno Pardal, Rita Brütt, Pedro Caeiro, Américo Silva, Antónia Terrinha, Tiago Matias, Raquel Montenegro, Ana Amaral, Pedro Cruzeiro, Jefferson Oliveira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Coordenação Técnica João Chicó Assistente Nuno Gonçalo Rodrigues e Noeli Kikuchi Encenação Jorge Silva Melo Coprodução Artistas Unidos / SLTM / TNSJ M12

 

Em Castelo Branco, no Cine-Teatro Avenida a 21 de Outubro

6ª às 21h30

Informações | 272 349 560 ou bilheteira.ctavenida@gmail.com
Bilhetes | https://ticketline.sapo.pt/.../vida-de-artistas-artistas...

Em Leiria, no Teatro José Lúcio da Silva 3 de Novembro de 2022
5ª às 21h30
Informações | 244 823 600 (18h00-22h00)
Bilhetes |
https://www.teatrojlsilva.pt/evento/vida-de-artistas/

Na Póvoa de Varzim, no Cine-Teatro Garrett a 5 de Novembro de 2022
Sáb às 21h30
Informações | 252 090 210 ou cine-teatrogarrett@cm-pvarzim.pt
Bilhetes |
https://bit.ly/VidadeArtistasBOL

LEO Eu amo-te. Tu amas-me. Tu amas o Otto. Eu amo o Otto. O Otto ama-te. O Otto ama-me.
Noël Coward, Vida de Artistas

 

Noël Coward escreve Vida de Artistas para cumprir um pacto celebrado 11 anos antes entre o próprio e os seus dois amigos, Alfred Lunt e Lynn Fontanne. "Os Lunt", como eram conhecidos, tornaram-se o mais celebrado casal do teatro na América mas, em 1921, quando Coward os visitou em Nova Iorque, estavam a começar a viver num alojamento barato para actores em dificuldades. Coward também ainda era relativamente desconhecido, mas partilhava com Lunt e Fontanne uma fome por fama e sucesso. A produção estreou na Broadway em 1933 e, depois, em Inglaterra, com imediato sucesso crítico e comercial, apesar das suas personagens amorais e da proclamada bissexualidade. Dela disse Coward: "Gostaram e detestaram, odiaram e admiraram, não sei se realmente a amaram. São criaturas superficiais, sobre-articuladas e amorais movidas pelo impacto das suas personalidades uns sobre os outros, são traças à volta da luz, incapazes de tolerar a escuridão solitária e igualmente incapazes de partilhar a luz sem colidirem constantemente, ferindo as asas uns dos outros."


Ah, como eu gosto de Noël Coward. Como quem ‘não quer a coisa’, com um brilho único, anda connosco há quase um século, despistando, contrariando ideias feitas, na curva da História. Frívolo? Ou realmente profundo? Fantasista ou realmente realista? Olha: teatral, aposto.


Jorge Silva Melo 


Fotografia © Jorge Gonçalves


 


POE OU O CORVO de Fiama Hasse Pais Brandão
Com Inês Pereira, Teresa Sobral, Carla Bolito e João Meireles 
Direcção João Meireles 

Na Antena 2, a 25 de Outubro de 2022 às 19h00 

Não, a literatura também se vive. Sou filho de leitor, eu. Foi com essa literatura que eu vi a morte. A da mãe dele, que eu vi num dicionário, que morreu, e que está descrita nos poemas dele.  

Fiama Hasse Pais Brandão, Poe ou o Corvo

Fotografia © Jorge Gonçalves 


PROXIMIDADE de Arne Lygre 

Tradução Pedro Porto Fernandes Com Isabel Muñoz Cardoso, Rita Durão, Pedro Carraca e Simon Frankel Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistência de cenografia Francisco Silva Luz Pedro Domingos Desenhos Operação técnica Bruno Almeida Comunicação Joana Pajuelo Produção Tiago da Câmara Pereira Assistente de encenação Nuno Gonçalo Rodrigues Encenação António Simão M14


No Teatro da Politécnica de 3 Novembro a 3 Dezembro
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt


UMA ESTRANHA (…) mas, quando deixa de se estar na proximidade do outro, afinal não se criou uma relação suficientemente forte, dilui-se em nada.

Arne Lygre, Proximidade

 

Proximidade é o falhanço. A crise de ELA. ELA coloca em causa relações, questiona o tempo e relembra o espaço. Os locais onde foi feliz, onde virá a ser… Os momentos que passaram ou que ainda virão. E os outros, serão passado, serão futuro, acabaram ou ainda chegarão? Estaremos sempre juntos ou estaremos sempre sozinhos?
 

António Simão



Fotografia © Jorge Gonçalves 

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