segunda-feira, 21 de março de 2022

Como previsto e desejado pelo Jorge, estreamos VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward esta 4ª feira 23 no São Luiz Teatro Municipal. Continuamos a apresentar TACO A TACO de Kieran Hurley e Gary McNair, no Teatro da Politécnica até 2 de Abril, de 3ª a Sáb às 19h00.

 


VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward Tradução José Maria Vieira Mendes Com Nuno Pardal, Rita Brütt, Pedro Caeiro, Américo Silva, Antónia Terrinha, Tiago Matias, Raquel Montenegro, Ana Amaral, Pedro Cruzeiro, Jefferson Oliveira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente Nuno Gonçalo Rodrigues e Noeli Kikuchi Encenação Jorge Silva Melo Coprodução: Artistas Unidos / SLTM / TNSJ  M12

No São Luiz Teatro Municipal de 23 de Março a 10 de Abril
4ª a Sáb às 20h00 | Dom às 17h30

LEO Eu amo-te. Tu amas-me. Tu amas o Otto. Eu amo o Otto. O Otto ama-te. O Otto ama-me.

Noël Coward, Vida de Artistas

Noël Coward escreve Vida de Artistas para cumprir um pacto celebrado 11 anos antes entre o próprio e os seus dois amigos, Alfred Lunt e Lynn Fontanne. “Os Lunt”, como eram conhecidos, tornaram-se o mais celebrado casal do teatro na América mas, em 1921, quando Coward os visitou em Nova Iorque, estavam a começar a viver num alojamento barato para actores em dificuldades. Coward também ainda era relativamente desconhecido, mas partilhava com Lunt e Fontanne uma fome por fama e sucesso. A produção estreou na Broadway em 1933 e, depois, em Inglaterra, com imediato sucesso crítico e comercial, apesar das suas personagens amorais e da proclamada bissexualidade. Dela disse Coward: “Gostaram e detestaram, odiaram e admiraram, não sei se realmente a amaram. São criaturas superficiais, sobre-articuladas e amorais movidas pelo impacto das suas personalidades uns sobre os outros, são traças à volta da luz, incapazes de tolerar a escuridão solitária e igualmente incapazes de partilhar a luz sem colidirem constantemente, ferindo as asas uns dos outros.” Escreve Jorge Silva Melo: “Ah, como eu gosto de Noël Coward. Como quem ‘não quer a coisa’, com um brilho único, anda connosco há quase um século, despistando, contrariando ideias feitas, na curva da História. Frívolo? Ou realmente profundo? Fantasista ou realmente realista? Olha: teatral, aposto.”

Fotografia ©  Jorge Gonçalves




TACO A TACO de Keiran Hurley e Gary McNair Tradução Eduardo Calheiros Com Marco Mendonça e Tiago Dinis Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves (com a colaboração dos alunos do 12º I de Realização Plástica do Espectáculo da Escola Artística António Arroio) Luz Pedro Domingos Som André Pires Assistente Inês Pereira e Manuel Petiz Encenação Pedro Carraca M12

No Teatro da Politécnica de 2 de Março a 2 de Abril
3ª a Sáb. às 19h00

MAX
  Daqui por uma hora este duelo de luta livre, tornar-se-á, tipo, uma cena real.
Keiran Hurley e Gary Mc Nair, Taco a Taco

O recreio é o ringue onde vítmas e bullies se degladiam diariamente. Agora o combate final! Ouve-se o sino, e começa o espectáculo!
Uma peça hilariante, sob a forma de um combate de wrestling, sobre violência e masculinidade e a forma como estes conceitos se inscrevem no desenvolvimento humano.

Fotografia ©  Jorge Gonçalves

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