segunda-feira, 4 de abril de 2016

E na Assembleia da República, na quarta 13 de Abril, às 18h30 e às 21h30: NESTA HORA PRIMEIRA. Enquanto nos preparamos para estrear JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO de Tennessee Williams (27 de Abril, no Teatro da Politécnica), vamos a Guimarães, ao Centro Cultural Vila Flor, com JOGADORES de Pau Miró, na sexta 8 de Abril e ao IV Encontro de Teatro Paulo Claro, na Casa do Povo de Glória do Ribatejo, sexta 15 de Abril, levamos AS HISTÓRIAS DO SENHOR KEUNER de Beltrot Brecht.E o filme AINDA NÃO ACABAMOS estreia quinta feira, 14. No Cinema Ideal, claro. No Teatro da Politécnica continua o ciclo S.O.S. d'Os Possessos com PRIMEIRA GERAÇÃO de Nuno Gonçalo Rodrigues (estreia 5ª 14 de Abril às 21h00). Informamos que a sessão de hoje de A PALAVRA AOS ARTISTAS foi adiada para 2ª 23 de Maio.


NESTA HORA PRIMEIRA nos 40 anos da Constituição da República Portuguesa Com André Pardal, Andreia BentoAntónio Simão, David Esteves, Isabel Muñoz Cardoso, Joana Reis, João MeirelesJoão Pedro MamedeJorge Silva Melo, Leonor Buescu, Maria Manuel, Miguel Galamba, Nuno Gonçalo RodriguesPedro Carraca, Simon Frankel, Rafael BarretoTiago Matias e os estagiários da ESTC João Maia, Lara Matos e Rodrigo Ribeiro Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Direcção Musical Rui Rebelo Luz Pedro Domingos Montagem José Manuel Reis Produção João Meireles Assistência de Encenação António Simão/Pedro Carraca Montagem de textos e Encenação Jorge Silva Melo
Na Sala dos Passos Perdidos da Assembleia da República, 13 de Abril, 18h30 e 21h30

Documentos que ecoam ainda hoje, cartas, discursos, notícias soltas, falas da rua, comunicados, perguntas, dúvidas, acusações, convicções, hesitações. E assim falaremos das "dificuldades [que] nunca escassearam, dos problemas [que] surgiram de todos os lados (esperados uns, outros inesperados), das hesitações [que] foram numerosas, dos incómodos quotidianos, da angústia frequente, [pois] no caminho percorrido muitos foram os trechos sinuosos, os exemplos que demos nem sempre teriam sido os mais edificantes" no dizer claro que demos nem sempre teriam sido os mais edificantes" no dizer claro de Henrique de Barros. Queremos assim falar desse ano em tantas coisas primordial, em que homens e mulheres finalmente eleitos, souberam, todos eles "dar provas, de vitalidade, resistência, autodomínio, serenidade e perseverança, recusaram-se a desertar."

Fotografia © Jorge Gonçalves


JARDIM ZOOLÓGICO DE VIDRO de Tennessee Williams Tradução José Miguel Silva Com Isabel Munoz CardosoJoão Pedro Mamede, José Mata e Vânia Rodrigues Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Produção João Meireles Assistência de Encenação António Simão Encenação Jorge Silva Melo M14
No Teatro da Politécnica de 27 de Abril a 4 de Junho

3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis das 10h às 18h)

TOM Hoje em dia o mundo é atravessado por relâmpagos que o iluminam! Apaga as velas, Laura - e adeus...

Tennessee Williams
, Jardim Zoológico de Vidro

Derrotados, sim, abandonados, sem hipótese, deixados para trás, com a electricidade cortada e contas por pagar, vencidos: mas estes são os invencíveis, esses sonhadores que Tennessee Williams cantou.

Jorge Silva Melo

Fotografias © Jorge Gonçalves


JOGADORES de Pau Miró Tradução Joana Frazão Com Américo SilvaAntónio SimãoJoão Meireles e Pedro Carraca Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Assistente João Pedro Mamede Encenação Jorge Silva Melo M12


Em Guimarães, no Centro Cultural Vila Flor, 8 de Abril, às 22h00
Reservas | 253 424 700 

PROFESSOR É fácil prever o futuro. Basta olhar para o céu. Ou para o espelho. Se te vires ao espelho, podes saber o futuro.

Pau Miró, Jogadores

É como se estas personagens se tivessem esquecido do texto e estivessem à espera que voltasse. Perderam o pulsar do mundo, e só têm uma maneira de o recuperar, talvez demasiado arriscada, seguramente demasiado perigosa. E louca. E também desesperada. Ao fim e ao cabo, no entanto, a única maneira.

Pau Miró

Personagens sem esperança, à deriva, sem trabalho, perdidos num mundo que já não é o seu, aparentemente "normais" mas com um fundo de mistério e turbulência que vão mostrando pouco a pouco. Jogadores trata dos páramos da meia-idade e do vício do risco, do colocar-se em perigo: a vertigem como forma de escape de uma realidade opaca.

Marcos Ordóñez

Fotografias © Jorge Gonçalves


AS HISTÓRIAS DO SENHOR KEUNER de Bertolt Brecht Tradução Luís Bruhein Com João Meireles Cenografia e Figurinos Rita Lopes AlvesLuz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo M12

No IV Encontro de Teatro Paulo Claro, na Casa do Povo de Glória do Ribatejo, a 8 de Abril

"Qual é o seu trabalho?", perguntaram ao senhor K. O senhor K. respondeu: "Preparo com grande esforço o meu próximo erro."

Bertolt Brecht, As Histórias do Senhor Keuner

Bertolt Brecht (1898-1956) também é o criador de uma misteriosa personagem que figura em vários contos escritos ao longo de trinta anos (entre 1926 e 1956): o senhor Keuner. Em textos muito curtos (são raros os que ultrapassam uma página), passa esse sábio pouco convencional, uma das figuras mais intrigantes de toda a literatura.

Fotografias © Jorge Gonçalves


AINDA NÃO ACABÁMOS como se fosse uma carta de Jorge Silva Melo

Com depoimentos de Álvaro Lapa, Fernando Lemos, Jean Jourdheuil, Jorge Martins, José Medeiros Ferreira, Luiza Neto Jorge, Manuel WiborgSofia ArealSpiro Scimone e a participação de  Américo SilvaAntónio SimãoCatarina WallensteinElmano SanchoIsabel Muñoz CardosoJoão MeirelesJoão Pedro Mamede,  Maria João LuísMaria João PinhoMiguel BorgesPedro CarracaPedro GilRita BrüttRúben GomesVânia Rodrigues (e muitos outros) Cenários e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografia  José Luís Carvalhosa Som Armanda Carvalho Montagem Miguel Aguiar e Vítor Alves Realização Jorge Silva Melo Produção Artistas Unidos/RTP

No Cinema Ideal de 14 a 20 de Abril 

Sou eu que escrevo esta carta, como se fosse uma carta, sim, sou eu. Não tanto para falar de mim, mas do que me prometeram, daquilo que perdi, daquilo que consegui continuar. Prometeram-me um mundo de linhas simples, cresci quando se fazia, ao lado da minha escola, o edifício das Águas Livres de Nuno Teotónio Pereira, Portugal saía do português-suave que se sobrepôs ao modernismo. O mundo que imaginei meu seria assim, simples, sem enfeites. Foi o que me prometeram tantos dos que vieram antes de mim. Visito aqui os locais - nem todos - que me disseram seriam os da minha vida. Que foi feita por outros que a desenharam. Em Lisboa, ou em Paris, onde trabalhei e onde me sinto em casa. Ou Roma onde não cheguei a instalar-me. Lembro muita gente que me contou o mundo - mas nem todos.. É uma carta. Ou... É um auto-retrato (auto-filme? auto-golo) comigo de costas: para que quem veja, veja o que eu vejo. Aquilo que vejo (vi, verei) será aquilo que sou? Mas é uma carta, é a ti que quero contar, a ti, rapaz que quiseste ser actor.


Jorge Silva Melo


S.O.S. ciclo organizado pel'Os Possessos

PRIMEIRA GERAÇÃO de Nuno Gonçalo Rodrigues Com Diogo Janeiro, Inês Coelho, Inês Santos, Inês Sousa, Joana Bogarim, Márcia Silva, Samuel Belchior Encenação, Cenografia e Figurinos Gonçalo Quirino Uma produção Colégio José Álvaro Vidal - Fundação CEBI Apoio Artistas Unidos, OS POSSESSOS M16

No Teatro da Politécnica, 14 a 16 de Abril
5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas
 | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)

Preço único: 6€ 

Acabaste de sair de um estado de suspensão temporária das funções vitais. Está tudo bem, mas estiveste a dormir durante muito, muito tempo. Os sinais vitais estão bem, a confusão que sentes faz parte do processo. Lentamente tudo voltará. Estamos muito satisfeitos. Tudo correu bem, dentro da absoluta normalidade.

Primeira Geração, Nuno Gonçalo Rodrigues

Achamos que isto é um sonho, mas pode ser outra coisa. Acordamos e temos uma nova vida, ou o sonho continua, porque só somos nós aqui, os novos, e são só nossas as escolhas - só nós sabemos o sentido, a direcção, o programa. Somos o controlo remoto da televisão. E não desligamos. Não podemos destruir um mundo que acaba de nascer.

Fotografia © Alípio Padilha



Informamos que a sessão de hoje de A PALAVRA AOS ARTISTAS, com a projecção deJoaquim Bravo, Évora, 1935, Etc Etc Felicidades de Jorge Silva Melo, foi adiada para dia 23 de Maio por motivos de ordem técnica. O ciclo segue na 2ª 2 de Maio com A África de José de Guimarães de Jorge Silva Melo.
Próxima sessão:
2 MAI
Segunda às 18h30
JOSÉ DE GUIMARÃES
Conversa com Nuno Faria
A África de José de Guimarães de Jorge Silva Melo

(2012, 60 min, a classificar pela CCE)
Pode consultar toda a programação aqui.





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