segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

E no sábado, 12, terminamos a apresentação no Teatro da Politécnica de O TEMPO de Lluïsa Cunillé.E já só nos vemos em 6 de Janeiro, quando aqui estrearmos QUARTETO de Heiner Müller. Bom Ano




O TEMPO de Lluïsa Cunillé Tradução Ângelo Ferreira de Sousa Com Américo Silva e Rita Brütt Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Coordenação Técnica João Chicó Assistente João Pedro Mamede Encenação Jorge Silva Melo M12 

No Teatro da Politécnica de 6 de Novembro a 12 de Dezembro
3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | Sáb. às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281

Ele Desanimada?
Ela Sim, ultimamente.
Ele Não.
Ela Falou-lhe alguma vez do futuro?
Ele Do futuro?
Ela Da empresa...

Lluïsa Cunillé, O Tempo

Um drama de personagens que mantém a tensão a partir de poucos elementos e do uso dos silêncios e das palavras, do que se diz e do que se cala. Obra subtil e delicada, conta a história de um homem e de uma mulher com as suas famílias e situações respectivas que, ao fim de algum tempo, coincidem de forma casual.

O desassossego que O Tempo produz não nasce daquilo que nos é oculto, mas da franca simplicidade daquilo que nos é mostrado. Ainda que o tema do tempo constitua um dos grandes temas da arte contemporânea e de todas as épocas anteriores, é um tema fácil; despi-lo de qualquer artifício é o grande êxito de Cunillé.

Iolanga G. Madariaga


Fotografia © Jorge Gonçalves


QUARTETO de Heiner Müller Tradução Maria Adélia Silva Melo com Crista Alfaiate e Ivo Canelas Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Assistência António Simão Encenação Jorge Silva Melo

Valmont             Acho que podia habituar-me a ser mulher, Marquesa.
Merteuil             Eu gostaria de poder.

Nunca li as Ligações Perigosas. Quer dizer, li mas em diagonal. Se tivesse lido com atenção teria perdido o impacto, o poder do texto. Não me interessa apenas compreender um texto como se fosse um leitor. Primeiro, devoro-o. E só depois o entendo. O mais importante é a memória. E a emoção é a única maneira de reencontrar a memória da situação.
Heiner Müller

Fotografia ©
 Jorge Gonçalves


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