segunda-feira, 4 de março de 2013

E na 5ª, 7 estamos em Leiria, no José Lúcio da Silva, com A ESTALAJADEIRA de Goldoni. E na quarta, 13, no Teatro da Politécnica estreamos POR TUDO E POR NADA de Nathalie Sarraute.

A ESTALAJADEIRA de Carlo Goldoni

Tradução
Jorge Silva Melo Com Américo Silva, António Simão, Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Rúben Gomes, Maria João Falcão, Maria João Pinho, João Delgado, Tiago Nogueira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Fotografias Jorge Gonçalves Luz Pedro Domingos Assistência Leonor Carpinteiro e João Delgado Encenação Jorge Silva Melo Co-produção AU/ TNSJ/ Centro Cultural de Belém com o apoio do Centro Cultural do Cartaxo M12

Em Leiria, Teatro José Lúcio da Silva, 7 de Março
Reservas
| 244 823 600 | bilheteira@teatrojlsilva.pt 


Em Castelo Branco, Cine-Teatro Avenida, 16 de Março 
Em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite, 4 a 7 de Abril 
Em Coimbra, na OMT, 12 e 13 de AbrilEm Caldas da Rainha, CCC, 20 de Abril 
No Centro Cultural de Belém de 26 de Abril a 4 de Maio

E vós, senhores, aproveitai de tudo o que vistes para vantagem e segurança dos vossos corações. E se alguma vez estiverdes numa ocasião de duvidar, quase a ceder, pensai nos artifícios que vistes. E lembrai-vos da Estalajadeira!
Carlo Goldoni, A Estajaladeira

O texto está publicado no Teatro Escolhido de Carlo Goldoni nos Livros Cotovia.

No Teatro da Politécnica de 13 de Março a 27 de Abril3ª e 4ª às 19h00 | 5ª e 6ª às 21h00 | sáb às 16h00 e às 21h00
Reservas | 961960281 | 213916750 (dias úteis 10h às 18h)
As reservas devem ser levantadas até 1 hora antes do início do espectáculo

H1 Ouve lá... Queria fazer-te uma pergunta... Foi um bocado por isso que vim... Eu queria saber... Que é que aconteceu? Que é que tu tens contra mim?
H2 Eu? Nada... Porquê?
H1 “A vida está ali... simples e tranquila”... “A vida está ali simples e tranquila”. É Verlaine, não é? 
H2 É. É Verlaine. Mas porquê? 
H1 Verlaine. Isso mesmo.
Nathalie Sarraute, Por Tudo e Por Nada

Nas minhas peças não há acção, foi substituída pelo fluxo e refluxo das palavras.

Sarraute é uma romancista única, impenetrável. O seu teatro, insinuante e irónico, prolonga o gesto romanesco e amplia-o. Uma das escritas mais pertinentes do século XX, vinda da Rússia que já sabemos ter sido de Tcheckhov. Mas a pequena música de Sarraute é uma música fúnebre: alguém está a morrer.

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